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13 de maio de 2011

FILMES.

Jogos Mortais - O final / Sim, ainda não acabou!

Em 2004, o público foi apresentado à franquia de terror “Jogos Mortais”, que ao mesmo tempo misturava sustos e muita violência com terror psicológico. O mundo conheceu o assassino que se dizia justiceiro, chamado Jigsaw, um psicopata que matava com armadilhas criativas, com o propósito de fazer suas vítimas aprenderem o valor das próprias vidas.
Depois do impacto do primeiro filme, vieram seis continuações. E até a terceira tudo estava indo razoavelmente bem. Mas, como é inevitável numa franquia que se prolonga indefinidamente, a cada novo filme as armadilhas foram ficando mais sem graça, assim como as cenas de corpos mutilados se tornaram menos chocantes.

 

Eis que chega “Jogos Mortais – O Final”, apresentado pelo título nacional como o último filme da franquia – algo que já tinha sido prometido no quinto e depois no sexto filme. E pela trama confusa, mortes desconexas, cenas aleatórias e reviravoltas descabeladas, é uma franquia que se despede da pior forma possível.
A ação do sétimo “Jogos Mortais” começa exatamente onde acabou o sexto filme, com o detetive Hoffman (Costas Mandylor) escapando da armadilha da viúva de Jigsaw, Jill (Betsy Russell).
Enquanto Hoffman parte em busca de vingança, a viúva pede ajuda para a polícia, em troca de revelar todos os segredos sobre o verdadeiro responsável pelas matanças. Ao mesmo tempo, um novo jogo começa, envolvendo Bobby (Sean Patrick Flanery), um homem que ganhou fama e fortuna contando como conseguiu sobreviver às armadilhas sádicas de Jigsaw.
A premissa antes divulgada de que o filme marcaria o retorno de outros sobreviventes não é muito explorada. Surge, como figurante, a mulher que decepou o próprio braço no começo do segundo filme. E até o esperado retorno do Dr. Gordon (Cary Elwes), que cortou o próprio pé para sobreviver no primeiro filme, vira atração secundária, embora sua presença se revele decisiva para o desfecho da trama.
Kevin Greutert, que dirigiu o sexto filme, está de volta para fazer um trabalho ainda pior, com a ajuda de um pretensioso roteiro de Patrick Melton e Marcus Dunstan, responsáveis pelos últimos três filmes e pela decadência de “Jogos Mortais”. As surpresas do roteiro são óbvias até para quem nunca assistiu um filme da série.
Assim como nos capítulos anteriores, os minutos finais tem um ritmo mais acelerado, com inúmeras reviravoltas na história, que desta vez abandonam completamente a lógica. Mas boa parte do público desse tipo de filme, principalmente os adolescentes, não está nem aí para a história e seus furos gritantes. Só se interessa mesmo pelos gritos das vítimas, mutiladas, esmagadas, enforcadas e etc. Para estes, o novo “Jogos Mortais” capricha na quantidade de armadilhas, que estão ainda mais violentas.
Duas armadilhas em especial chamam atenção. Logo de cara, a primeira do filme traz três jovens envolvidos num triângulo amoroso, que chega a um final chocante. Outra que merece destaque é relacionada a um grupo de racistas, que paga pelo seu preconceito. Esta sequência tem a participação especial de Chester Bennington, vocalista da banda Linkin Park. Nenhuma delas, porém, tem qualquer tipo de relação com a trama central, escancarando a violência cada vez mais gratuita e aleatória da franquia, e a incoerência absoluta do roteiro.
Quem deixou de ver a matança em 3D no cinema não perdeu nada. A tecnologia tridimensional foi mal utilizada e são raros os momentos em que os efeitos realmente fazem diferença.

Com o sucesso nas bilheterias – superior aos dois últimos filmes – e um gancho para um recomeço, não será nenhuma surpresa se os produtores anunciarem para breve as filmagens de “Jogos Mortais: A Matança Continua”, seguido por “Jogos Mortais: Jigsaw Vai para o Inferno” e “Jogos Mortais X: Jigsaw no Espaço”. São os filmes que faltam para “Jogos Mortais” superar “Sexta-Feira 13″ como a franquia mais duradoura e incoerente do terror.
Como todos os fãs de horror sabem, “Sexta-Feira 13 – O Capítulo Final” (1984) foi seguido por mais seis filmes, um crossover e um remake.

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